quarta-feira, 8 de setembro de 2010

3º lugar

ALUNO: MATEUS FAGANELLO DE OLIVA
8ª SÉRIE A
PROFESSORA PAULA GIBBERT

ANO NOVO

No dia 31 de dezembro, o sol que todos os dias bate em minha janela forte e alegre, se escondeu; parecia que não queria sair.
Quando saiu, logo se escondeu atrás das nuvens que estavam carregadas desde cedo; ia chover forte e muito, tanto que se formariam rios.
O tempo não estava bom, mas a população estava alegre porque era véspera de ano novo; os preparativos estavam sendo feitos: os fogos, a música, os enfeites; enfim: tudo.
E como na maioria das coisas que são feitas, não só na nossa cidade, mas em muitas outras, tem alguma coisa que sempre é arrumada de última hora, e no nosso caso foi o palco que foi improvisado, e quase a banda que ia tocar também, porque eles estavam vindo de outra cidade e não chegavam. Ligamos para eles e eles disseram que o pneu do carro tinha furado e que o baterista aproveitou para fazer suas necessidades ali por perto e levou uma picada de cobra na bunda. Ele disse que viu a cobra e que ela não era venenosa. Chegaram atrasados, mas chegaram e o baterista teve que tocar de pé porque a dor naquele lugar era grande.
Quando chegou a meia-noite, os fogos começaram a ser soltos, e como em um filme de ficção, começou também a chover e a maioria do público correu como um gato fugindo de água para suas casas. Só sobraram dois bêbados, um cachorro e um par de chinelos.
Foi a pior virada de ano que já houve na minha cidade, mas para mim tanto faz se a virada de ano foi festejada ou não.
De todo jeito, um novo ano ia começar e para mim já começou bem: no primeiro dia do ano ganhei na megassena.

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