quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Manoel Garrincha

Manuel Francisco dos Santos, o Garrincha, é considerado um dos maiores talentos da história do futebol. O gênio da ponta-direita do Botafogo (RJ), nascido em Pau Grande, no Rio de Janeiro, encantou o mundo com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e zombeteiros, com sua velocidade desconcertante e com suas jogadas ao mesmo tempo divertidas e belíssimas. Jogou 60 partidas pela Seleção Brasileira e encantou o mundo em três Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates. No final de carreira, jogou também no Corinthians, Flamengo, Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Estava com alguns quilos a mais e o joelho arrebentado. Morreu devido à cirrose hepática em 1983. Eternamente admirado, foi homenageado com o poema O Anjo de Pernas Tortas, de Vinícius de Moraes, o documentário Garrincha, Alegria do Povo, de Joaquim Pedro de Andrade, a biografia Estrela Solitária, de Ruy Castro, e os versos de Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.(...)"

Prêmios
• Craque do time das estrelas da Copa do Mundo FIFA (1958 e 1962)
• Melhor jogador e Artilheiro da copa do Mundo (1962)
• Segundo Maior jogador Brasileiro do Século XX IFFHS (1999)
• Quarto Maior jogador Sul-americano do Século XX IFFHS (1999)
• Oitavo Maior jogador do Mundo do Século XX IFFHS (1999)
• Décimo Terceiro Maior jogador do século XX pela revista - France football: (1999)
• Vigésimo Maior jogador do século XX pela revista Inglesa World Soccer: (2000)
• Sétimo Maior Jogador do Século XX pelo Grande Júri FIFA (2000)
• Seleção de Futebol do Século XX

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